TI Verde, Dia da Árvore e Dia Mundial Sem Carro!

TI Verde
Hoje é comemorado o Dia da Árvore. Amanhã (22 de setembro) acontecerá uma outra grande mobilização chamada "Dia Mundial sem Carro".
Assuntos como sustentabilidade, ecologia, efeito estufa e aquecimento global são muito comentados, mas acabamos deixando passar despercebidas as aplicações desses conceitos no nosso dia a dia.

Por sermos uma empresa de servidores, notamos um crescimento vigoroso na busca por TI Verde nos últimos anos. A boa notícia é que sua empresa não precisa ser uma militante ecológica para enxergar as vantagens dessa tendência. 
TI Verde, além de colaborar com ações sustentáveis, impacta diretamente em economia!
Sua empresa pode ser ecologicamente engajada e, ainda assim, reduzir custos no balanço final!
Processadores com consumo inteligente
Há alguns anos que os processadores vêm entregando mais poder computacional para cada Watt consumido. Além de "processarem mais e consumirem menos", um dos grandes saltos de modernidade que os processadores Intel® Xeon® apresentam é o consumo inteligente. Através desse recurso, os processadores conseguem reduzir drásticamente o consumo quando estão ociosos (buscando o repouso em inatividade) e, por mais que pensemos que nossos servidores são estressados e usados "a plena carga", os períodos de ociosidade são frequentes, como em dias com menos movimento, feriados, madrugadas, etc.

Usando servidores reais, não desktops!
Piorando ainda mais o cenário de consumo, muitas empresas ainda operam desktops na função de servidor. Em geral são equipamentos com processadores destinados à função errada e, por isso, consomem energia de forma inapropriada. Além disso, por serem equipamentos baseados em um design de hardware pensado para a função de desktop, muitos desses equipamentos possuem uma placa de vídeo dedicada. Atualmente é notório que o componente com maior consumo dentro de um equipamento é a placa de vídeo e, sendo o servidor um equipamento sem qualquer necessidade de aceleração gráfica, a placa de vídeo (por mais discreta que seja) é responsável por uma grande fatia de consumo desnecessário.
Além do consumo excessivo e desnecessário, a placa de vídeo contribui negativamente para a dissipação térmica, já que emana uma grande quantidade de calor e, com isso, demanda mais consumo de ar-condicionado para manter o "servidor" com uma temperatura aceitável.
Fontes com Certificação 80plus
Fontes com certificação 80plus e PFC Ativo são grandes aliadas para a otimização do consumo de energia e redução de custos com refrigeração.
O parque de servidores com fontes certificadas 80plus é bem grande, todavia, tal qual o exemplo acima das empresas que se utilizam de desktops para a função de servidor, muitos equipamentos não são fornecidos com fontes desse nível e, além de desperdiçarem energia, dissipam uma enorme quantidade de calor.
Simplificando muito a explicação técnica, fontes 80plus entregam, no mínimo, 80% da potência consumida. Em um exemplo, se um servidor consome 200Watts, usando uma fonte 80plus, o consumo "no relógio" seria de 250watts. Em fontes sem PFC e sem certificação, a eficiência energética fica próxima a 50% (chegando a 35% em fontes de baixa qualidade). Assim, voltando ao exemplo de um servidor de 200Watts, se usada uma fonte de baixa eficiência (digamos, 50%), o consumo "no relógio" seria de 400Watts. 
É uma economia substancial de energia, sem considerar a preservação dos componentes internos (os quais sofrem fadiga com a alimentação ineficiente e a elevada temperatura interna do chassis) e o consumo com refrigeração para suportar 50% de energia sendo dissipada na forma de calor!


Virtualização
Virtualização é a palavra da moda! Mas, diferente de outras tecnologias que geraram um buzz enorme e poucos benefícios trouxeram, virtualizar servidores é uma tendência irreversível.
É preciso fazer uma análise profunda antes de "partir para a virtualização", mas os ganhos são perceptíveis a curto prazo. Melhor aproveitamento do hardware, redução com custos de gerenciamento e manutenção, facilidade de upgrade, simplificação de back-up, etc. Ecologicamente falando (já que a postagem de hoje é sobre isso), ambientes virtualizados são muito mais eficientes térmica e energeticamente que seus ambientes de origem (sem máquinas virtuais).
Home-Office
Conceitos de equipe à distância tomaram conta do mercado! As empresas que montaram a infraestrutura para que seus colaboradores possam interagir com toda a equipe sem a necessidade da presença física no escritório já colhem os lucros desse investimento.
A produtividade aumenta, o período de disponibilidade cresce sobremaneira (frente aos longos períodos que antes eram perdidos no deslocamento casa/trabalho/casa), além dos custos com a própria infraestrutura física da empresa (afinal, cada metro quadrado na região da Berrini em São Paulo, ou na Praia de Botafogo no Rio de Janeiro já custam o mesmo que um servidor de porte médio, sem contar o mobiliário!).
Já que o dia 22 de setembro será comemorado como o "Dia Mundial Sem Carro", colaboradores home-office dão o exemplo há anos!


EDM/GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos)
Muitas empresas já transformaram seu "arquivo morto" em meio eletrônico. São toneladas de papel que deixaram de ser armazenadas por longos períodos e passaram a estar ao alcance de um clique.
Além da questão ecológica envolvida, o acesso imediato aos dados arquivados representa um ganho expressivo de produtividade. Um enorme passo foi dado pela própria Receita Federal, com a criação da Nota Fiscal eletrônica. Bancos seguem a mesma filosofia e já entregam boletos em formato PDF. Os imprime e arquiva quem quiser, mas é perfeitamente possível quitá-los e arquivá-los em formato digital. Um dos exemplos mais presentes no dia a dia de qualquer pessoa é o uso do e-mail. As informações trocadas são preservadas e consultadas em meio digital. Ninguém (ou poucos) preservam cópias físicas de mensagens importantes.


Sugira uma pauta!
Em virtude da extensão da postagem de hoje, abordamos de forma superficial alguns exemplos onde a tecnologia contribuiu para a promoção de ações sustentáveis. Sugira assuntos novos, ou nos indique aqueles onde uma postagem mais aprofundada ajudaria a esclarecer suas dúvidas.
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Servidores Dual Xeon®, agora com 96GB RAM!

Kingston
Concluímos em 20/09/2010 o processo de validação dos módulos de memória Kingston® DDR3/1333 de 8GB para servidores baseados nos processadores Intel® Xeon® 5600 (Westmere 6-Core) apoiados nas plataformas de servidores Intel® Server® S5500HCVR (Hanlan Creek Value), Intel® Server® S5520HCR (Hanlan Creek) e Intel® Workstation® S5520SCR (Shady Cove).

Com módulos de memória ECC/Registradas de 8GB fica simples a integração de servidores e workstations dual-processados com até 96GB de RAM.
Para essa capacidade os servidores são populados com 6 canais duplos, sendo cada canal formado por 2 módulos de 8GB à frequência de 1333MHz.
Servidores com 96GB de RAM têm como principal destino o uso em ambientes virtualizados de alta produtividade.
Ao todo o usuário maneja 96GB de RAM sobre um mapa de até 24 núcleos lógicos, uma vez que os servidores baseados nos processadores Intel® Xeon® 5600 possuem 6 núcleos físicos de processamento dotados da tecnologia Intel® Hyper-Threading. Dessa maneira, é possível dobrar a quantidade de núcleos, perfazendo 12 cores lógicos em cada processadores, totalizando 24-cores em cada servidor.
Nas últimas semanas vínhamos simulando diversas configurações distintas para os servidores Dual Xeon® com 96GB de RAM. Nesses testes foram aplicados os modelos de processadores Xeon® E5620 (4-Core), Xeon® X5650 (6-Core) e X5680 (6-Core), sob os níveis 0, 1, 10, 5 e 50 de RAID (inclusive através de controladoras dedicadas).
Foram realizadas as medições térmicas e de consumo energético e, sob todas essas variações, foram validados os sistemas operacionais Microsoft® Windows® Server 2008, Microsoft® Windows® Storage Server 2008, VMware® ESXi, Red Hat e SUSE Linux Enterprise.
As memórias Kingston® são distribuídas no Brasil através do canal oficial do fabricante, assegurando aos produtos a mesma garantia praticada mundialmente pela marca.
Cada módulo é submetido a um severo processo de verificação através do burn-in em fornos por 24horas, eliminando, já na fábrica, os módulos instáveis, falhos ou defeituosos.
Todavia, caso um módulo passe no controle de qualidade e venha a apresentar instabilidade durante a montagem e testes de nossos servidores, esse módulo é descartado e a reposição solicitada junto à Kingston®.
Se, ainda assim, um módulo fornecido pela Sinco demonstrar-se instável durante a utilização do servidor, o usuário conta com a cobertura da Sinco como membro do canal oficial do fabricante e terá o módulo substituído junto ao RMA da Kingston® do Brasil.
(*) Os servidores Dual Xeon® 5600 já suportavam 32GB / 36GB e 48GB através de módulos de 4GB, populados em 8, 9 e 12 slots DDR3.


Referência: http://www.valueram.com/datasheets/KVR1333D3D4R9S_8GI.pdf


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Apoiamos o movimento #HostsBrasil

Hostsbrasil
Em 14 de setembro de 2010 um grupo formado por empresas brasileiras de hospedagem de sites desencadeou um movimento no Twitter sob a Hashtag #HostsBrasil, com o mote "Em prol da hospedagem de sites em Empresas Brasileiras".
Nas últimas semanas a maior empresa de hospedagem do país vem enfrentando sérios problemas em seus servidores de e-mail e nos serviços de mini-cloud.
Um enorme número de usuários tomou essa situação como uma possível "Crise no Mercado de Internet Brasileiro" e começou a propagar nas redes sociais a idéia de migrarem seus sites para empresas estrangeiras de hospedagem.
Esse movimento não é justificado. Não existe crise no mercado, assim como não existe incompetência por parte das empresas brasileiras!

Os problemas que afetaram milhares de usuários foram pontuais, restritos a apenas uma empresa. Os clientes que estavam hospedados nessa empresa - e apenas eles - ficaram abalados.
Há razões para temerem? Sim! Mas também é notório que se tratava de um dos serviços de hospedagem mais acessíveis do país (se não o mais) e, como disse Milton Friedman - economista americano vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976 - Não existe almoço grátis.
Não há como esperar um serviço premium quando se contrata um plano de hospedagem econômico.
O grande problema é que os tropeços da maior hospedeira macularam a imagem de todas as empresas brasileiras de hospedagem; ou seja, a exceção virou a regra!
Nos Estados Unidos - terra natal do FastFood - quase a imensa maioria das empresas de hospedagem também é focada no modelo "preço baixo + grandes volumes", ou seja, migrar para uma empresa estrangeira é trocar um serviço econômico daqui por um econômico de lá!
A Sinco é uma empresa focada em servidores e, em virtude do próprio crescimento do mercado, tem nas empresas de hospedagem uma grande fatia de sua carteira.
Por essa grande participação das empresas de hospedagem em nosso faturamento, mantemos contato quase diário com grandes representantes desse segmento.
Conhecemos os proprietários/gestores da maioria dessas empresas, além de acompanharmos de perto o crescimento de cada uma delas.
Podemos atestar que o mercado brasileiro tem empresas de alto nível, com infraestrutura robusta, política de back-up comprometida, além de excelentes profissionais no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias.
É injusto que o erro de UM prejudique a TODOS.
É por isso que apoiamos o movimento #HostsBrasil.
Hoje estão engajadas nesse movimento: Hostnet, Kinghost, Tecla, TeHospedo, Netrevenda e SpeedServ, RedeHost e Inetweb.

Abaixo reproduzimos os blogs que estão sendo mais retuitados :

"Nenhum cliente precisa buscar solução em empresas de hospedagem estrangeiras para ter qualidade. Valorize as empresas brasileiras, pois elas PODEM e CONSEGUEM."


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O dia em que a Secretaria Estadual de Fazenda caiu...

Leão



Hoje aconteceu algo muito irritante! O "Portal de Pagamentos" da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro permaneceu inacessível durante todo o dia!
A Sinco é uma empresa focada em servidores. Por conta de algumas décadas de experiência acumulada, sabemos que um dos investimentos mais baixos quando se projeta uma contingência é o hardware.
Quando vemos uma situação como a de hoje, ficamos chocados com a falta de investimentos em infraestrutura que assola o governo e, pasmem, algumas empresas!
A Secretaria de Fazenda está para o Governo Estadual assim como o setor de faturamento está para empresas comerciais.

Se o Estado não emite as Guias de Cobrança, não arrecada. Se uma empresa não emite Notas Fiscais, não fatura!
Como arrecadar se os servidores da Secretaria de Fazenda estão fora do ar?


Entendemos que há certas datas no calendário onde as obrigações fiscais se acumulam. Por isso são chamadas de PICOS. Se uma empresa precisa dimensionar um servidor, não adianta mensurar sua carga/tráfego pela média do mês. É preciso mensurar pelo PICO.
De nada adianta um servidor que responda confortavelmente durante 28 dias do mês, mas entre em colapso nos 2 dias de PICO.
Em projetos sérios, calcula-se uma curva de crescimento otimista para os próximos 3 a 5 anos e, aplicando esse crescimento, simula-se o PICO de um mês potencialmente forte, daqui a 5 anos.
Qualquer equipamento que não esteja dimensionado para os picos que existirão daqui a 5 anos - contando com um bom crescimento (linear ou exponencial, depende do ritmo) - será um equipamento inútil em pouco tempo.
E assim foi durante todo o dia de hoje.
Fazendo pesquisas no Twitter, percebemos um grande número de usuários comentando as dificuldades com o Portal de Pagamentos da SEF/RJ.
Nesse cenário estavam escritórios de contabilidade, departamentos fiscais de grandes empresas, empresas como a Sinco e, até mesmo, um micro empresário individual que precisasse emitir um DARJ.
E o prejuízo não para por aí!
Em diversos estados - e aqui no Rio de Janeiro também - diversos produtos estão sendo enquadrados por uma maneira "diferenciada" de cobrar impostos, a Substituição Tributária.
Nessa nova modalidade, uma empresa que adquire um produto em outra unidade da federação precisa recolher antecipadamente os tributos estaduais do Rio de Janeiro.
Dessa maneira, ao adquirir placas de servidor em um distribuidor Intel fora do Rio de Janeiro, uma empresa como a SINCO precisa fazer o pedido e solicitar a Nota Fiscal eletrônica; de posse da DANFE tem de calcular o ICMS de Substituição Tributária e o ICMS-FECP, gerar dois DARJs (não se pode postilar, é preciso que sejam 2 DARJS distintos), recolher (pagar) esses tributos no banco, enviar as guias pagas ao fornecedor por imagem escaneada ou por fax (sic) e pedir que essas guias sejam grampeadas (sic) na Nota Fiscal que acompanha os produtos.
Caso um produto siga para o Rio de Janeiro sem as devidas guias anexadas, essa Nota Fiscal será autuada na barreira fiscal do RJ e a empresa será multada.


Ou seja, ao deixar o Portal de Pagamentos fora do ar, todos os pedidos feitos hoje só poderão seguir viagem amanhã, pois não foi possível gerar as guias (DARJs) através do servidor tropeçante!
No atual cenário comercial, um dia de atraso é sinônimo de prejuízo!
Na Sinco temos por prática de fazermos "forecast" (provisionar o consumo de itens e adquiri-los para estoque, antes que venham a faltar no estoque), mas sabemos que essa não é uma prática tão corriqueira no comércio de tecnologia. É muito comum vermos integradores que só adquirem certas peças após o pedido ser fechado pelo cliente. Um atraso de mais um dia é prejudicial para essas empresas. 
Para encerrar, não discutimos a legitimidade da tributação! Acreditamos que um mercado justo tem a obrigação de seguir as leis. Porém, cabe ao Estado criar mecanismos facilitadores que tornem essa tributação mais ágil e descomplicada. Ao "atrapalhar" o mercado com uma infraestrutura ineficiente o Estado "atravanca o progresso".

O texto de hoje foi um desabafo de Ralph Vils, diretor da Sinco Sistemas.

Editado: Em 14/09/2010 o portal manteve-se estável. Hoje, 15/09/2010, voltou a cair. Manteve-se com o erro "Servidor Ocupado" durante todo o dia, desde 10:30 até 16:30!


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